Caros(as) colegas:
Do artigo The Rise of Dog Identity Politics [A ascensão da política da identidade canina] na New York Magazine:
Para Singer e Newkirk, a bestialidade não é, em todas as circunstâncias, proibida. “Se não for exploração e abuso, pode não ser uma coisa errada”, disse ela.
Singer, vocês se lembram, argumentou, alguns anos atrás, que pode haver atividades sexuais mutuamente satisfatórias entre humanos e animais.
Mas estou perplexo com a declaração de Newkirk. Quando é que sexo com um animal não-humano não é exploração e abuso?
O artigo da New York Magazine também diz:
Embora a declaração de missão da PETA inclua uma linguagem que dá a entender que cada vida animal tem valor intrínseco, as ações da organização mostram um quadro com mais nuances. A PETA mata um número surpreendente de animais que acolhe. Na década iniciada em 1998, a PETA praticou eutanásia em 17.000 animais —85 por cento dos que ela havia resgatado.
Talvez a resposta à minha pergunta seja que sexo com um animal não-humano não é exploração e abuso depois que o animal “resgatado” for morto (por um grupo de “direitos animais”) mas ainda estiver quente.
Gary L. Francione
© 2010 Gary L. Francione
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