Caros(as) colegas:
Ontem eu postei um texto no blog sobre a necessidade de promover o veganismo como princípio moral fundamental e de rejeitar a atitude negativa (e muito interesseira) dos grupos grandes de defesa animal, de que os onívoros simplesmente não podem entender a mensagem vegana. Esta manhã nosso site recebeu um e-mail, que foi encaminhado diretamente a mim, do professor Andrew Hunt, historiador da Universidade de Waterloo, em Ontário, Canadá.
O professor Hunt disse:
Olá: Sou professor de história na Universidade de Waterloo. No ano passado, nesta mesma época, eu era um onívoro que adorava simplesmente todo tipo de carne sobre a face da Terra. Agora sou vegano (faz quase 10 meses) e Gary Francione teve um grande papel nessa transformação. Eu o escutei e – em vez de fazer uma transição via vegetarianismo – fui direto para o veganismo.
Não conheço o professor Hunt pessoalmente. Nunca o encontrei. Antes de lhe escrever para pedir permissão para citar seu e-mail, eu nunca havia tido contato com ele.
Ao contrário do que prega a propaganda dessas organizações, as pessoas podem entender os argumentos a favor do veganismo. As pessoas podem levar a sério as ideias morais. As pessoas podem ser educadas. As pessoas querem aprender. As pessoas podem mudar. O professor Hunt não apenas se tornou vegano; ele iniciou um website que promove o veganismo, a não violência e a conexão entre direitos humanos e direitos animais.
Eu recebo muitas mensagens como essa. Elas me alimentam. A educação vegana criativa e não violenta pode funcionar e realmente funciona.
Não é necessário promover o vegetarianismo, e, dado que não há absolutamente nenhuma distinção moral coerente entre as carnes e os outros produtos animais, os defensores dos animais não deveriam fazer isso. E toda essa propaganda das carnes/laticínios/outros produtos “felizes” não tem nada a ver com ajudar os animais ou alcançar a abolição. Tem a ver com fazer os humanos se sentirem melhor quanto a explorar os não humanos.
Se você não for vegano(a), torne-se vegano(a). É fácil. É melhor para você e o planeta. E o mais importante de tudo é que é a coisa moralmente certa e justa a fazer.
Gary L. Francione
© 2010 Gary L. Francione
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Tradução: Regina Rheda